"...transfira o que sabe e aprenda o que ensina."

adaptado de C.C

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pirataria nos trens




Caros leitores, não é de hoje nem d'agora, como já diria vovó, que a pirataria nos trens existe e é praticamente um shopping ambulante pra quem quiser ver. 
No ramal dos trens paradores por exemplo podemos fazer verdadeiras compras e a preço de custo!


São 10 paçoquitas a R$1,00; Danone a R$2,00; "Uma Halls é 50 e 2 é 1 real"; utensílios para casa... enfim!


No final da matéria a Super Via declara que "periodicamente realiza operações para coibir a presença de vendedores não regularizados". HÃ?
Usuários dos trens, que utilizam o meio de transporte diariamente para locomoção, sinceramente vocês vêm sendo realizadas operações periódicas pra coibir o que quer que seja?
É querer subestimar o povo não?


E sinceramente, apoio totalmente as pessoas que denunciam a pirataria e a falta de ações eficazes para seu fim por parte da Super Via, mas será que esses denunciantes não são também fregueses?
Começar a falência desses vendedores informais a partir da falta de gente que consuma me parece uma boa opção. Embora eu também acredite que a falta de políticas públicas eficientes é que possibilite cada vez mais o crescimento da informalidade... Difícil viu, difícil!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Cultura Popular Brasileira: Quadrilha



A quadrilha, para os que desconhecem, é basicamente uma dança típica do folclore brasileiro, que teve sua origem na França e que se desenvolve entre casais. Em geral, para a prática da dança é preciso a presença de um marcador que tem a função de determinar as figurações diversas que os dançarinos devem desenvolver.

Mais do que uma simples manifestação cultural, o que poucos sabem é que existem federações por estado, e que acontecem torneios sazonais entre os grupos juninos com destaque, prêmios e troféus.

A CONAQJ, Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas e Grupos Folclóricos, tem o objetivo de resgatar, incentivar, e movimentar a cultura junina o ano inteiro. Com a força de parceiros: Arraia Brasil, Arraia Elétrico O bloco, Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas entre outros, além das federações de todo o Brasil, a CONAQJ, se mantém com o propósito de levar seriedade, responsabilidade e dignidade em todos os seus projetos.

Segundo seu presidente, Michael Helry, durante os dez anos que passou estudando sobre os festejos, amadureceu a ideia de criar, junto com outras pessoas envolvidas na área, a Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas , na qual a proposta inicial foi a de criar uma entidade que trabalha não só com os festejos juninos, mas com ações que visam desenvolver o movimento, para tentar revitalizar cada vez mais os festejos juninos. "A nossa primeira grande ação foi a realização do I Fórum Brasileiro de Quadrilhas Juninas, que aconteceu em Sergipe nos dias 16 e 17 de abril de 2011, e trouxe pessoas de todo o país para discutir melhorias para os festejos. Nós convidamos essas pessoas para fazer o evento com o intuito de realizar esse debate entre quadrilheiros e gestores públicos para poder fortalecer cada vez mais os festejos juninos".

As quadrilhas juninas são a marca da identidade do folclore brasileiro, que a muito foi esquecida e reconfigurada. 

Atualmente, as grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo, decorrentes também do avanço cultural e tecnológico acarretam na "adequação e atualização" destas festas, onde ritmos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados, são acrescentadas as grades e programações de festas regionais, incentivando o maior interesse de novos públicos.





Os diferenciais desse estilo de dança varia conforme a proposta a que se destina e os costumes regionais da qual originam-se.

O quadrilheiro a mais de uma década, Renan Oliveira, esclarece que as quadrilhas têm o objetivo de entreter o publico. E que a abordagem das apresentações variam de acordo com a proposta a que se destinam.

"Por exemplo, as quadrilhas de rua buscam entreter, competir; suas roupas são mais pesadas, glamourosas e em geral muito mais bonitas, dão muito trabalho para serem confeccionadas e o investimento que requerem varia entre R$ 300 a R$ 600; as marcações são mais bem elaboradas e prezam pela originalidade da cultura de quadrilha." 



"As quadrilhas de igreja, além do entretenimento, tem um significado mais profundo, que é o de evangelizar e atrair os jovens, mostrando através da dança que é possível ser um homem de fé e se divertir. Os movimentos são mais livres e espontaneos; As roupas são mais leves, simples e o custo para produção é bem menor comparado as quadrilhas de rua. Varia entre R$ 150 a R$ 300"



Renan explica também que no caso das quadrilhas feitas nas escolas, tradicionalmente no meado dos anos, são quadrilhas mais simples, com o objetivo de animar as comemorações juninas. As vestimentas normalmente são compradas prontas e o custo total não supera R$100.


Sendo o folclore, uma manifestação cultural de origem popular transmitida por histórias passadas de geração em geração, é preciso cada vez mais haver incentivos do governo e da sociedade que nasceu até inícios dos anos 80 para fazer os jovens da chamada geração Y, despertarem para os costumes tradicionais da cultura brasileira. Festivais da região nordeste chegam até ser televisionados pela Rede Globo.

O Sr. Edson Ramos, nascido em meados da década de 50, tradicionalista, relembra que as festas juninas e quadrilhas na sua época de adolescente, aconteciam nas ruas, eram comemorações saudáveis e que respeitavam as tradições e costumes da roça. As roupas eram feitas em casa, utilizando como matéria prima principal a criatividade

Cenário diferente do que encontramos atualmente, em que algumas festas juninas têm único propósito capitalista e contam com patrocinadores poderosos para sua realização. 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Após 11 dias da tragédia, escola de Realengo retoma atividades nesta segunda

O massacre em série que atingiu 12 crianças em um dia que prometia ser apenas mais uma manhã de aula na escola, que chocou o país e o mundo, 11 dias depois, revela as marcas de tristeza pra uns e superação para outros.

Na reportagem do O Dia Online, encontramos links para uma fotogaleria do massacre ocorrido em Realengo, além de uma síntese do que aconteceu naquela manhã de 7 de abril.

Embora seja triste e com lembranças que talvez nunca sejam esquecidas por quem viveu de perto aquele momento, é preciso recomeçar.
A reportagem trás a imagem de uma das vítimas do ataque com a família. Uma foto grande, centralizada no texto que exprime a ideia de superação.

Para ilustrar a comoção generalizada do que parou o país, a reportagem trás também uma fotogaleria de famosos e anônimos cruzando os braços e apoiando as mãos sobre os ombros, sinalizando solidariedade e apoio principalmente a cada estudante, professor, pai e mãe de Realengo através de um gesto que simboliza um abraço.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Universo feminino: Doenças da estação

A alternância entre calor e chuva é geralmente uma combinação danosa a saúde do ser humano. Algumas doenças ou epidemias tornam-se mais freqüentes devido às características próprias de cada estação.

No caso da mulher, há uma incidência maior de algumas doenças ginecológicas, por exemplo, que se não tratadas devidamente pode causar intenso desconforto e constrangimento a mulher.

A ginecologista explica que a candidíase é uma doença causada pelo fungo cândida albicans e de maior incidência no verão. Trata-se de uma doença sazonal. Seus sintomas mais comuns são: ardência e coceira na vagina, corrimento vaginal branco e espesso (semelhante à nata do leite), e em alguns casos apresenta também irritação e vermelhidão.

Para o tratamento, recomenda-se além dos cuidados naturais e higiênicos que devem ser tomados, o uso de medicamentos por via oral, cremes ou óvulos.



Já no inverno, segundo dados de um estudo feito pela revista British Journal of Psychiatry, as mulheres tendem a ser mais propensas a depressão, doença pouco conhecida e considerada pela sociedade também como um mal sazonal.  
O estudo demonstrou que as mulheres têm maior probabilidade de sofrerem essa desordem afetiva sazonal que é caracterizada  por fadiga, excesso de sono e isolamento e consiste em um tipo de depressão.

De maior incidência no dias mais curtos e acinzentados do ano, é causada pela falta de vitamina D.